terça-feira, 10 de agosto de 2010

Nascemos para conquistar, não para nos curvar!!!

Não somos meramente um grupo de pessoas que se reúnem para curtir reggae, não somos uma utopia e sim uma esperança de transformação de uma nova pregação filosofia: paz, consciência, auto-estima negra, justiça e liberdade. Fazemos parte de um sistema injusto e selvagem. Lutamos por uma sociedade igualitária, em que o oprimido tenha pelo menos uma vida mais digna e humana.
Nós do Revolution Reggae, nascemos em um momento de descontração, como ligar o som e fazer churrasco nos fins de semana, mas a opressão que o sistema nos acomete e nos obriga viver no dia-a-dia nos fez lutar a favor dos mais desfavorecidos do gueto, ou seja, da periferia, os que são discriminados, explorados, massacrados, e humilhados por um sistema capitalista, racista e corrupto. Um sistema que só visa explorar os mais fracos e oprimidos.
As pessoas insistem em nos difamar inventando que nosso movimento (reggae) faz parte pessoas de baixo nível. Os cérebros do sistema, os detentores do capital, ou seja, do dinheiro, nos rotulam como um bando de pessoas violentas, drogadas e viciadas, como anti-sociais... na realidade fazem isso para esconder uma verdade: o maldito sistema precisa sempre de um bode expiatório para colocar a culpa! Vale lembrar que estas mesmas pessoas nunca fizeram nada para transformar a situação dos excluídos do gueto; que não são capazes de um único gesto de solidariedade. Elas só esperam e, quando damos um grito de liberdade, iniciam as criticas sem ao menos conhecer nosso ideal.
Pedimos para que as pessoas não julguem o homem nem pela cor, nem pelo estilo que ele anda, mas sim por seus pensamentos e atitudes.
Queremos falar para todos (as) aqueles (as) que se sente um (a) revolucionário (a) ou reggae-man, um (a) rasta-man, que nossa luta é esta que está ai. A transformação está em nossas mãos, levantemos-nos guerreiros (as) de um novo mundo, como disse Bob Marley: unidos venceremos, divididos cairemos!
Que Jah (Deus) abençoe a todos (as): brancos (as), pretos (as), amarelos (as), índios (as), ricos (as) e pobres, porque “enquanto a cor da pele ou condição social for mais importante do que o brilho dos olhos, haverá guerra” (Bob Marley).

Texto de Ras Xande.


Xande Revolution

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